Prédica: Zacarias 8.1-8
Leituras:
Autor: Valdemar Schultz
Data Litúrgica: Dia da Criança
Data da Pregação:
Proclamar Libertação – Volume: XXIV
Tema: Criança
Introdução
Anualmente é comemorado o Dia da Criança. Este suplemento pretende contribuir com uma reflexão sobre a realidade da criança e do adolescente trabalhador no Brasil e com subsídios para uma celebração do Dia da Criança em 12 de outubro. Zacarias 8.1-8 anuncia novos tempos em que é possível repensar o lugar da criança e do adolescente na nossa sociedade. Tantos desafios e iniciativas nos convocam para uma ação solidária pela erradicação do trabalho infantil. Celebrar é preciso, caminhar também. A vida em abundância com a qual Deus em Jesus Cristo nos presenteia, nos compromete com um tempo novo, uma comunidade nova e uma sociedade fundada em verdade e em justiça.
1. De olho na realidade
Ao ser entrevistado por uma emissora de TV, o menino Jeremias Saturnino de Lima, que com 10 anos de idade trabalhava em uma plantação de sisal no sertão da Bahia, disse ser contra o trabalho de crianças e que quando crescesse queria ser elegante.
Elegante? Jeremias mesmo definiu o que entende por elegante: Elegante não é apenas alguém que se veste bem. É uma pessoa próspera, que estuda e vive decentemente. E não precisa mandar os filhos menores para o sisal ou para outros trabalhos perigosos. No futuro quero ser elegante porque assim vou ter um futuro melhor para mim e para minha família.
Por causa desse pronunciamento, Jeremias ganhou o apelido de Elegante. O trabalho na plantação de sisal é extremamente perigoso. As folhas de sisal são afiadas como navalha, deixando inúmeras vítimas mutiladas. Jeremias trabalhava junto ao desfibrador. O perigo de ferir-se com as pontas das folhas era constante. Ele ganhava por semana menos de R$ 2,00. Depois que passou a receber a Bolsa Criança Cidadã (concedida pelo Programa de Ações Integradas, criado pelo Ministério da Previdência), Jeremias abandonou esse trabalho pesado e perigoso e pode freqüentar regularmente uma escola. Com dedicação c esperança, ele estuda para que um dia seu grande sonho possa se realizar: jamais ver as crianças trabalhando.
Como Jeremias, milhares de crianças estão privadas de exercerem seu verdadeiro papel: Lugar de criança é na escola (slogan da campanha lançada pelo Governo Federal). A modernização das escolas com kits tecnológicos distribuídos pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) às 50 mil escolas em todo o país e a concessão de Bolsa Criança Cidadã são somente um paliativo. É preciso ir à causa principal do trabalho infantil. A injusta distribuição de renda, o grande desemprego, a falta de uma reforma agrária ampla e profunda resultam em um empobrecimento cada vez maior da população: 40% das crianças do país são pobres. Dados do quadro alarmante de crianças trabalhadoras: 4,6 milhões de crianças e adolescentes estudam e trabalham; 2,7 milhões de crianças trabalham e não estudam; 3,5 milhões de crianças trabalham mais de 40 horas semanais (dados da Fundação IBGE [Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística] e UNICEF [Fundo das Nações Unidas de Amparo à Infância], abrangendo o período de 1991 a 1996).
Durante as épocas de colheita o número de crianças trabalhadoras duplica e chega a atingir quase 100%, dependendo da região. O Estado com maior índice de casos de trabalho infantil, conforme dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT), é Mato Grosso do Sul. Foram encontradas 3.256 crianças em trabalho escravo nas carvoarias. Em segundo lugar vem o Estado do Rio de Janeiro, com 10.013 crianças que trabalham no corte de cana. Seguem os estados de Alagoas e Pernambuco com suas plantações de cana-de-açúcar e o Estado da Bahia com a plantação de sisal. Além das atividades já citadas, empregam grande número de crianças o plantio de feijão, algodão, colheita da erva-mate, do café, braquiara, extração do sal, pedreiras, usinas e outros.
Os dados sobre a situação das crianças e adolescentes no Brasil nos ques¬tionam profundamente. Como manter viva a esperança de Jeremias se diariamen¬te somos testemunhas de uma corrupção política e econômica interminável neste país? É sabido que não basta apenas proibir uma criança de trabalhar. São necessárias uma transformação radical e profunda que atinja toda a estrutura social, política e econômica deste país e a união de todas as instâncias e pessoas para a erradicação do trabalho infantil. Se a miséria não for erradicada, o trabalho infantil não acabará. O fim do trabalho infantil será o resgate do futuro.
2. Zacarias anuncia novos tempos
Zacarias 8.1-8 reúne oráculos do profeta que tematizam a promessa de salvação. E uma profecia escrita no exílio (520 a.C.), em terra estranha. O profeta Zacarias anima o povo a retornar do exílio e reconstruir a cidade e o templo de Jerusalém sob um descendente de Davi: o sumo sacerdote Zorobabel. Neste contexto ele anuncia que as praças da cidade se encherão de meninos e meni nas, que nelas brincarão (Zc 8.5). A promessa de Deus é que ele resgatará o povo exilado, habitará no monte de Sião e estará presente no meio do seu povo: Eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus em verdade e em justiça (Zc 8.8). Deus convida seu povo para fazer com ele uma nova aliança. Essa nova aliança está fundada na verdade e na justiça, a força capaz de trazer novamente a paz e a alegria. As crianças e os velhos nas praças serão um sinal dessa nova aliança. Não precisarão mais ficar trancados e calados nas casas, com medo dos inimigos. A vida não estará mais ameaçada, mas protegida e será plena. Crianças brincando na praça é um sinal claro de que há segurança. Dessa maneira, o profeta anuncia a chegada de um novo tempo simbolizada em Jerusalém, o centro do culto a Javé. Zacarias apresenta Jerusalém como a cidade ideal: sem muros, com abundância de gado (fartura) e uma nova população. Velhos com idade avançada, crianças brincando é uma perspectiva de uma população em crescimento, um bom sinal diante da dispersão judaica após o exílio. Zacarias retoma a mesma perspectiva de Is 54.1-3,13 e de Jr 31.12: a promessa de crescimento da cidade e o aumento de sua população.
Perguntas para a reflexão:
* Quem são os sujeitos centrais dessa profecia?
* Que significado teológico e pedagógico podemos descobrir nessa profecia?
* Onde e quando as crianças se sentem bem?
Zacarias profetiza ao povo no cativeiro. É o profeta da liberdade! Quais são os cativeiros hoje? Asilos? Apartamentos? A TV?
A profecia refere-se a um momento e a um lugar especial para os excluídos, integrando-os. A imagem da praça é ainda muito atual. Na promessa anunciada pelo profeta, praça é um lugar público, aberto, seguro, livre e lúdico. Lugar público onde as crianças vão brincar e não morar, como acontece hoje, lugar de violência e não de confiança. Ele anuncia o direito de brincar livremente. Isto foi dito numa situação de escravidão. Aqui brincar tem duplo sentido de libertação: direito da infância e sinal de liberdade.
Neste texto de Zacarias chama a atenção a linguagem inclusiva, nada comum nos textos bíblicos: velhos e velhas, meninos e meninas. Também aponta para uma questão pedagógica: relação entre criança e idoso. Criança pergunta e idoso responde.
3. Sonhos colocados em prática
O sonho do profeta Zacarias nos desafia a sonhar, sonhar como e com Jeremias, o Elegante. Sonhamos apesar da realidade cruel. Zacarias 8.1-8 aponta para um lugar onde a criança e o idoso se sentem em casa. Este desafio estende-se a toda a sociedade, não se limita à questão cultual (é referida a praça e não o templo).
Como podemos nos engajar pela erradicação do trabalho infantil?
Procurar conhecer e divulgar o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) — Lei n° 8.069, de 13 de julho de 1990, que regula as conquistas da Constituição Federal de 1988 em favor da proteção à infância e à juventude e introduz inovações importantes como a defesa jurídico-social de crianças e adolescentes.
Toda a sociedade tem o direito e o dever de acompanhar e de participar direta ou indiretamente do Conselho Tutelar da Criança e do Adolescente, previsto pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. O Estatuto prevê a formação de conselhos nos âmbitos municipal, estadual e nacional. É no nosso município que podemos nos engajar pela eficiência, autonomia e permanência do Conselho. Sem a participação dos setores da sociedade da qual as igrejas também fazem parte, o Conselho certamente não alcançará seu objetivo.
Há 13 anos existe o Movimento Nacional de Meninos e Meninas de Rua, que vem acuando principalmente na formação de educadores para atuar na área e na articulação do movimento. O Movimento promove atividades de âmbito nacional, entre elas o Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil. Tem presença ativa em diversos conselhos municipais e estaduais dos Direitos da Criança e do Adolescente.
Programas do Governo Federal, como o Programa de Ações Integradas (PAI), que concede a Bolsa Criança Cidadã, são articulados com a participação de estados e municípios. Através dos conselhos municipais podemos obter informações a respeito desses programas e, quem sabe, articular um projeto para beneficiar crianças em idade escolar ou fiscalizar projetos em andamento no município.
Com certeza muitas são as possibilidades para aderir e engajar-se em defesa dos direitos da criança e do adolescente. A sua comunidade também pode participar. Pela mobilização de pais, alunos, professores, trabalhadores, profissionais liberais, políticos, movimentos populares e meios de comunicação poderão se juntar esforços para que toda criança possa freqüentar a escola e não precise mais trabalhar.
4. Celebração
Seguem-se algumas sugestões de atividades que poderão ser adaptadas e integradas em uma celebração ou encontro comunitário no Dia da Criança.
4.1. Canto de acolhimento:
A grande festa (Regina Junker)
l. Venham todas as crianças.
Venham todas celebrar.
A festa do amor,
Nós vamos começar.
2. Tem muita brincadeira.
Tem muita cantoria.
E Deus quem nos convida,
Com muita alegria.
4.2. Saudação:
Ler as palavras de Mc 10.14 e convidar os adultos a saudar as crianças com um abraço.
4.3. Mensagem:
* Narração da história do menino Jeremias, o Elegante.
* Mensagem do profeta Zacarias (Zc 8.1-8).
4.4. Jogral:
O texto que segue pode ser adaptado para um jogral comunitário, envolvendo adultos e crianças. As partes indicadas para as crianças podem ser distribuídas para mais de uma criança. Para cada parte, sugerimos que a(s) criança(s) segure(m) um determinado objeto ou que esteja(m) trajada(s) com uma determinada roupa para visualizar aquele momento. Ao fim de cada parte é erguido um cartaz contendo as palavras em negrito. Se possível, incluir no cartaz uma figura/ foto de revista ou jornal acerca do tema.
Declaração Universal dos Direitos da Criança (ONU e Toquinho & Elifas Andreato)
Adulto:
Criança:
(relógio grande feito em cartolina)
Cartaz:
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I. A criança tem direito à igualdade, sem distinção de raça, religião ou nacionalidade.
‘ ‘Crianças
Iguais em seus deveres
Crianças
Viver sem preconceitos é bom
Crianças
A infância não demora
Logo, logo vai passar
Vamos todos juntos brincar (…).
(Deveres e direitos)
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Adulto:
Criança:
(material esportivo)
Cartaz
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II. A criança tem direito a ser compreendida e ter as oportunidades de se desenvolver em condições de igualdade de oportunidades, com liberdade e dignidade.
Não, não é vergonha, não
Você não ser o melhor da escola.
O bom de skate,
O bom de bola
Ou de natação (…)
Não, não é vergonha, não
Aprender a andar de bicicleta
Se escorando em outra mão (…).
(Errar é humano)
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Adulto:
Criança:
(exibir certidão de
nascimento)
Cartaz:
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III. A criança tem direito a um nome e nacionalidade.
Todas as coisas têm nome
Casa, janela, jardim…
Coisas não têm sobrenome
Mas a gente sim (…).
(Gente tem sobrenome)
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Adulto:
Criança:
(um cartaz vermelho em formato de coração)
Cartaz:
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IV. A criança tem direito à alimentação, direito de crescer com saúde, e a mãe deve ter cuidados médicos antes e depois do parto.
Muito antes de nascer
Na barriga da mamãe já pulsava sem querer
O meu pequeno coração
Que é sempre o primeiro a ser formado
Nessa linda confusão
Muito antes de nascei-
Na barriga da mamãe
Já comia pra viver
Cheese salada, bala ou bacalhau
Vinha tudo pronto e mastigado
No cordão umbilical (…)
(De umbigo a umbiguinho)
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Adulto:
Criança:
(ramalhete de flores)
Cartaz:
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V. A criança deficiente tem direito à educação e a cuidados especiais.
(•••) Quando a natureza distraída
Fere a flor ou um embrião
O ser humano, mais que as flores,
Precisa na vida
Muito afeto e toda compreensão.
(Natureza distraída)
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Adulto:
Criança:
(criança vestida com roupa do pai ou da mãe)
Cartaz:
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VI. A criança tem direito ao amor e à compreensão, deve crescer sob a proteção dos pais, com afeto e segurança para desenvolver a sua personalidade.
Cada um é como é
Entendo ele até
Sua vida não é mole, não
Sai pra trabalhar
Só volta pró jantar
Cochila em frente da televisão
Mamãe sempre foi assim
Cuidou sempre de mim
Uma adorável chateação (…).
(Cada um é como é)
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Adulto:
Criança:
(caderno e lápis)
Cartaz
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VII. A criança tem direito à educação, para desenvolver suas aptidões, suas opiniões e o seu sentimento de responsabilidade moral e social.
(•••) Quando se aprende a falar
Se começa a estudar
Isso não acaba nunca
E só vai saber ler
Só vai saber escrever
Quem souber o hê-a-bá
E além do abecedário
De um grande dicionário
Todos vamos precisar (…).
(Bê-a-bá)
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Adulto:
Criança:
(abraçando uma almofada)
Cartaz:
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VIII. A criança, em qualquer circunstância, deve ser a primeira a receber proteção e socorro.
‘ ‘É bom ser criança
Ter de todos atenção
Da mamãe carinho
Do papai proteção
É tão bom se divertir
E não ter que trabalhar
Só comer, crescer, dormir, brincar (…).
(É bom ser criança)
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Adulto:
Criança:
(com uma boneca no colo)
Cartaz
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IX. A criança não deve ser abandonada, espancada ou explorada, não deve trabalhar quando isso atrapalhar a sua educação, saúde e o seu desenvolvimento físico, mental ou moral.
Um dia você crescerá
Será gente grande também
Depois você vai namorar
Gostar muito, muito de alguém
E quando você se casar
Virá com certeza
Um neném
Não deixe nunca
Seu filho sozinho
Sem proteção
Castigos não fazem
Ninguém mais bonzinho
Não fazem, não (…)
(Castigo não)
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Adulto:
Criança
Cartaz e distribuição de bombons
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X. A criança deve ser protegida do preconceito, deve ser educada com o espírito de amizade entre os povos, de paz e fraternidade, deve desenvolver suas capacidades para o bem de seus semelhantes.
Imaginem todos vocês
Se o mundo inteiro
Vivesse em paz
A natureza talvez
Não fosse destruída
Jamais
Russo, cowboy e chinês
Num só país sem fronteiras
Armas de fogo
Seria tão bom
Se fossem feitas de isopor
E aqueles mísseis
de mil megatons
Fossem bombas de licor (…).‘
(Imaginem)
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4.5. Canto:
Direito de ser criança (Gildásio Mendes)
1. Eu quero um lugar onde eu possa brincar eu quero o sorriso de quem sabe amar eu quero um pai que me abrace bem forte eu quero o beijo e o carinho de mãe (bis).
EU QUERO O DIREITO DE SER CRIANÇA
E SER ESPERANÇA DE UM DIA MELHOR
EU QUERO CRESCER COMO GENTE
EU QUERO UM MUNDO DIFERENTE
SERÁ QUE POSSO CANTAR COM VOCÊ? (3 x)
2. Eu quero meus passos marcando esse chão eu quero o direito de ter o meu pão eu quero uma mão que me mostra o caminho eu quero a vida, eu só quero o amor. (bis)
3. Eu quero os homens unindo as mãos eu quero um mundo mais justo e irmão eu quero os jovens vivendo a esperança eu quero as crianças cantando assim: (bis)
4.6. Um jogo comunitário:
O jogo é um ótimo instrumento para criar um bom relacionamento entre crianças, jovens e adultos. Muitas vezes, os jogos são usados para pura diversão ou como complemento de uma atividade. Nem sempre se levam em conta a natureza do jogo, seu objetivo implícito ou explícito. Existem jogos que promovem a competição, outros a cooperação. Em um jogo competitivo será valorizada a pessoa que ganha. Esse tipo de jogo educa para um mundo individualista, consumista, formado por vencidos e vencedores. Um jogo cooperativo valoriza o esforço do grupo, cria sentimentos de solidariedade e de amizade. Como diz Richard Wangen: Um jogo de cooperação bem empregado celebra comunidade, cria intimidade e confiança e motiva aprendizagem.
ILHA: Jogo de salvamento. Espalhar jornais pelo local. Estes são as ilhas.
Na água existem jacarés (imaginários). Os participantes serão os sapos. Enquanto toca uma música música, os sapos caminham livremente cm volta das ilhas A música pára. Os sapos devem fugir dos jacarés e se abrigar nas ilhas. Cuidado para não ficar nenhum pé fora da ilha! As folhas de jornal são tiradas, ou seja, as ilhas vão diminuindo. Cada participante precisa empenhar-se para salvar a sua vida e a vida dos outros. Inventar maneiras para salvá-los. Não é um jogo competitivo, mas de salvamento. Algumas pessoas, forçosamente, vão cair fora. Alguns sobrevivem, outros não. Se todos não cabem numa ilha, não adianta forçar.
Final da brincadeira: conversar sobre os sentimentos dos participantes, a questão do ficar de fora. Você salva o seu próximo? Você é o próximo? Que relação podemos estabelecer entre o jogo e a história do menino Elegante? O que o jogo tem a ver com a mensagem do profeta Zacarias?
Bibliografia
GORGULHO, Gilberto. Zacarias : a vinda do Messias pobre. Petrópolis, São Leopoldo : Vozes, Sinodal, 1985. 134 p.
KLEIN, Remi. A criança e a Bíblia : critérios narrativos. Memória do Departamento de Catequese da IECLB, São Leopoldo, 1994.
Lida, Brasília: Ministério do Trabalho, n. 4, set./out. 1997. Tempo e Presença. Rio de Janeiro, n. 296, nov./dez. 1997.
WANGEN, Richard. Celebremos comunidade! : jogos de cooperação e de inclusão. (Jogos coordenados em Semanas de Criatividade do Departamento de Catequese da IECLB, em julho de 1996).